A LIDERANÇA DIANTE DAS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E O IMPACTO NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Conteúdo do artigo principal

Osnei Francisco Alves

Resumo

As teorias convencionais de liderança são baseadas nas ideias de controle e orientação, que podem, na verdade, ser inconsistentes com as características de sistemas e de modo de vida descritos pelas novas ciências. O objetivo deste artigo é propor uma reflexão dos argumentos das teorias convencionais de liderança que ignoram a natureza não previsível dos seres humanos, que não se compatibilizam com as funções destinadas às máquinas. A proposta do artigo é uma investigação em um campo social que pretenda aprofundamento e entendimento do contexto provoca contradições em seu objetivo de fazer ciência, pois aborda a diferença entre os métodos específicos das ciências sociais e das ciências físico-naturais. Observa-se que ao se insistir em abordagens mecanicistas, há uma falência da imaginação, uma vez que, por mais que se tente, é difícil ter uma representação homogênea do mundo. Não estariam as concepções de mundo que hoje domina as situações superficiais e mecânicas? No estágio hegemônico da técnica, o homem perde não apenas sua liberdade, mas a imaginação de si mesmo, dá-se o desaparecimento do sujeito, seja do poder, do saber ou da história, em proveito de uma mecânica operacional. Diante do exposto observa-se que as estruturas mecanicistas, que pressupõem que a organização seja uma máquina, e não um organismo vivo que fragmenta as relações, congela as pessoas e coloca muros entre elas, limitando sua própria ação e a das organizações.

Detalhes do artigo

Seção
Capítulos