A ESCOLA COMO PALCO DE MASSACRES E ATENTADOS ARMADOS

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Augustto de Paula Guimarães

Resumo

O presente texto se originou a partir do trabalho de conclusão de curso, desenvolvido ao final do curso de Pedagogia de uma instituição de ensino superior, privada, confessional, comunitária e filantrópica do interior do estado de São Paulo. A problemática partiu da reflexão sobre crimes ou atentados em ambientes escolares, também chamados de “atos amoques”, por Robert Kurz, cada vez mais presentes no contexto educacional brasileiro. Dessa forma, vê-se importante e necessária a discussão sobre casos acontecidos dentro e fora do Brasil, bem como padrões e fatores que os ligam, a fim de explicitar a motivação da escolha pela escola ao se imaginar, esquematizar e realizar tal ato. Por meio de matérias jornalísticas de fontes como BBC News Brasil, G1 e Folha de S. Paulo, artigos científicos, livros e documentários, o presente texto procura relacionar conceitos emergentes que permeiam esse cenário - tais como bullying, fóruns de internet, reconhecimento pela divulgação midiática e crise de masculinidade - com os ideais de autores como Paulo Freire e Ailton Krenak, encontrando, assim, possíveis alternativas a serem colocadas em prática pelos colégios - baseando-se no conceito de educação transformadora - para evitar que massacres voltem a acontecer. Ademais, a presente pesquisa possui como objetivo principal a inserção da discussão e reflexão acerca de casos reais - dentre eles, os ocorridos em Columbine, Virginia Tech, Realengo e Suzano - dentro do contexto da Pedagogia, visto que não se encontram disponíveis quantidades significativas de material bibliográfico voltado à área, além de comprovar a importância de considerar múltiplos aspectos socioemocionais ao refletir sobre esta temática.

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