EFEITOS DA TERAPIA A LASER DE BAIXA POTÊNCIA NA CICATRIZAÇÃO DE INCISÕES CIRÚRGICAS NA PELE DE RATOS

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Sergio Ibañez Nunes

Resumo

INTRODUÇÃO: Os efeitos terapêuticos do laser baixa potência sobre os diferentes tecidos biológicos são muito amplos, incluindo efeitos trófico-regenerativos, antiinflamatórios e analgésicos., em especial, a sua ação angiogênica, incremento da atividade fibroblástica e colagenogênese, beneficiando, portanto, a cicatrização.Efeitos à distância, fora do local de aplicação, também são descritos quando utilizada a terapia. MÉTODOS: 20 ratos Wistar Albinus. divididos em 4 grupos, submetidos a quatro incisões lineares no sentido longitudinal na pele do dorso, após abertas, foram suturadas No Grupo 1 (G1) os animais foram submetidos à aplicação uma dose de laser, no Grupo 2 (G2), duas doses de laser, no pós-operatório imediato e após 24 horas de pós-operatório, no Grupo 3 (G3) três doses de laser como os do G2 e mais uma na 48ª hora de pós-operatório e o Grupo Controle (GC) submetido exclusivamente às incisões da pele, não recebendo nenhuma aplicação de laser em nenhum dos ferimentos. Sendo após realizados teste de força de ruptura com equipamento desenvolvido pelos pesquisadores e estudo histopatológico das incisões. RESULTADOS: As médias da força de ruptura das feridas tratadas e do grupo controle, observa-se que o grupo 1 apresenta o maior valor, tendo diferença significativa (p = 0,040). As freqüências da força de ruptura dos quatro grupos de ratos para as feridas não tratadas não houve diferença significativa (p = 0,459). Esses resultados sugerem não haver efeito à distância do local de aplicação do Laser. Na análise pareada, a comparação das freqüências das diferenças da força de ruptura registradas dos ferimentos produzidos no mesmo animal, feridas tratadas com Laser e não tratadas nos grupos 1, 2, 3 e controle, não constatou diferença estatisticamente significativa entre os 4 grupos de animais (p = 1,000). A comparação da freqüência das feridas tratadas dos quatro grupos de ratos segundo a epitelização observou-se que o grupo 3 é maior (p = 0,002). Nos grupos não tratados não foi possível detectar diferença significativa (p = 0,805) entre eles. Em relação à reação inflamatória das feridas tratadas e não tratadas no grupo controle, da direita e esquerda não foram significativas estatisticamente. Quanto à granulação nas feridas tratadas com laser foi maior no grupo que recebeu maior número de aplicações (p = 0,012). CONCLUSÃO: conclui-se que, os resultados discutidos mostram que os efeitos benéficos da terapia a laser no processo cicatricial não foram confirmados quando utilizado o adequado método de análise estatística para o experimento

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