ACESSO VENOSO CENTRAL: ESTUDO PROSPECTIVO DAS COMPLICAÇÕES EM UM SERVIÇO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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Marcelo Barros Weiss

Resumo

Introdução: A utilização de acessos venosos centrais em hospitais e em especial nos centros de terapia intensiva é um procedimento consagrado da prática clínica, amplamente utilizado por todo o mundo. A introdução desta técnica na prática clínica modificou grandemente o manejo e o resultado dos pacientes críticos por possibilitar o uso de nutrição parenteral, antibióticos, quimioterápicos e monitorização que antes não seria possível. Objetivo: O Presente trabalho tem por objetivo fazer uma revisão da literatura sobre Acessos Venosos Centrais, suas indicações e possíveis complicações comparando com os dados coletados no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora no período de 14/02/10 a 02/06/11. Metodologia: O trabalho foi prospectivo com coletas dos dados de maneira sistematizada observando todas as implicações dos procedimentos com revisões radiológicas. Foram puncionados 247 pacientes, sendo 228 acessos em veia subclávia, 13 jugulares, 6 femorais e 8 dissecções venosas. As punções foram realizadas por um único Médico Residente de Cirurgia Geral e os dados foram comparados com a literatura pertinente a partir de textos atuais e em fontes como Lilacs, Bireme, Pubmed e Scielo. O método foi baseado em princípios científicos e orientações preconizadas pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva (Sobrati). Resultados: Aproveitados na pesquisa apenas 239 punções em que observamos 1,5% de mau posicionamento, 2,02% de punções inadvertidas de artérias e na amostra não ocorreram pneumotórax ou hemotórax. Discussão: A revisão realizada e a comparação dos dados nos possibilitaram entender melhor e definirmos opções de acesso e críticas aos protocolos de punção. Conclusão: O baixo índice de complicações encontrados em comparação à literatura mostrou o efetivo trabalho de treinamento do Serviço de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital Santa Casa de Misericórdia de juiz de Fora e demonstrou que a supervisão da preceptoria pode modificar os resultados e possíveis complicações.

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