RELAÇÃO ENTRE EXCUSSÃO DIAFRAGMÁTICA E A FRAÇÃO DE ESPESSAMENTO COM O DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
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Resumo
Introdução: Cerca de 40% dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são submetidos a Ventilação Mecânica Invasiva. Demasiadamente o uso de VMI acarreta complicações pulmonares como Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica (PAV), barotrauma, isquemia traqueal, tromboembolismo, atrofia muscular periférica, disfunção dos músculos respiratórios e toxicidade pelo oxigênio. O desmame da VMI (DVM) é um percurso gradual, que envolve a retirada do indivíduo do ventilador mecânico, e a remoção do tubo endotraqueal. Então, por mais que o suporte ventilatório vise garantir a efetiva troca gasosa no contexto de insuficiência respiratória em pacientes críticos, estes não estão isentos da possibilidade de desenvolvimento de disfunções diafragmáticas. o presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre Tdi e FE como variável avaliativa para o desmame da VMI em pacientes criticamente enfermos, através da realização de uma revisão integrativa da literatura. Resultados: Nas bases de dados, foram encontradas 182 publicações. A amostra foi constituída, por aproximadamente 3,85% dos estudos encontrados (n=8) atendendo os critérios de inclusão propostos pela presente pesquisa. Participaram das pesquisas 622 indivíduos de ambos os sexos com idades acima de 18 anos. Os estudos levaram em consideração três variáveis avaliativas: excursão diafragmática (ExD), em 50% dos estudos (n = 4); espessura diafragmática (Tdi), em 100% (n = 8); e fração de espessamento diafragmática (FED) usada em 87,5% da amostra (n=7). Conclusão: Sugere-se que as varáveis FED e ExD são confiáveis e úteis na tomada de decisão clínica para desmame da VMI, levando em consideração demais condições que envolvem o complexo quadro que o paciente ventilado mecanicamente está inserido.