RISCO CARDIOVASCULAR EM POLICIAIS MILITARES DE UMA CIDADE DO MS SEGUNDO OS CRITÉRIOS DE FRAMINGHAM

Conteúdo do artigo principal

Mário Sérgio Vaz da Silva

Resumo

Objetivos: Avaliar o risco cardiovascular em Policiais Militares (PM) segundo critérios do Escore de Risco de Framingham (ERF) e verificar possíveis associações e correlações com outros fatores de risco não incluídos no ERF. Métodos: Estudo transversal com 96 PM homens de 20 a 59 anos. Estratificação do grau de risco pelo ERF e coleta sistematizada de dados antropométricos [peso, altura, pressão arterial (PA), circunferência da cintura (CC), índice de massa corporal (IMC)], nível de atividade física e dosagem de colesterol (total e frações). Resultados: 90,6% da amostra classificou-se como baixo risco pelo ERF com prevalência elevada de sobrepeso ou obesidade. Houve associação entre categoria de risco e as variáveis: nível de atividade física (p = 0,03), diabetes e quantidade de fatores de risco para DCV (p = 0,03). Houve correlação entre CC e IMC (p < 0,001, r = 0,894), entre CC e LDL-C (p < 0,001, r = 0,358) e entre CC e quantidade de fatores de risco (p < 0,001, r = 0,571). Conclusão: Houve predominância de baixo risco cardiovascular estimado pelo ERF nos PM, entretanto, o IMC correlacionou-se fortemente com CC, com consequente aumento do risco de morbidade e mortalidade por DCV.

Detalhes do artigo

Seção
Capítulos