INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) NA TERCEIRA IDADE: IMPACTOS MENTAIS NA SAÚDE DO IDOSO
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Resumo
RESUMO
A presença do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) na saúde do idoso torna-se um assunto pouco abordado até o diagnóstico positivo da doença. Apesar dos principais meios de prevenção ao HIV serem encontrados com facilidade, como é o caso dos preservativos distribuídos gratuitamente em postos de saúde, muitos idosos parecem não saber exatamente as formas de transmissão ou prevenção, o que traz um aumento de casos nessa faixa etária. É comum também a incidência de quadros depressivos em idosos recém infectados, trazendo impactos diretos no tratamento e, consequentemente, na sua expectativa e qualidade de vida. Diante disso, esse estudo teve como objetivo discorrer sobre as ações públicas focadas na transmissão do HIV, compreender, através de revisão bibliográfica, a relação existente entre a saúde mental do idoso e a infecção pelo vírus, bem como propor soluções para as problemáticas levantadas. Os resultados mostram que, muitas vezes as ações propostas pelo governo não são bem direcionadas e podem exercer pouco impacto na população. Apontam também que, ao contrário do que muitos pensam, a saúde mental nem sempre é afetada apenas por questões emocionais, podendo sofrer forte influência da própria ação do HIV no organismo ou até pelo uso de medicamentos durante o tratamento. Da mesma forma, o inverso também pode ocorrer, onde o estado mental do paciente pode interferir na infecção e progressão do vírus. Portanto, se faz necessário ações mais direcionadas por parte do poder público com o intuito de atingir de forma mais efetiva todas as classes etárias, incluindo os idosos, além de ações de conscientização não só com foco na prevenção, mas também no intuito de reduzir o preconceito em relação ao soropositivos. É de extrema importância também um suporte terapêutico dos infectados e seus familiares, além de um diagnóstico preciso por parte dos profissionais de saúde visando mapear toda a evolução do vírus no organismo afim de determinar a terapia antirretroviral mais adequada.
PALAVRAS-CHAVE: Sexualidade, vírus da imunodeficiência humana, diagnósticos.