O RISCO DA AUTOMEDICAÇÃO EM PACIENTES COM COVID-19

Conteúdo do artigo principal

Ana Eduarda Leite dos Santos
Lanna Raely Sodré Soares
Rafaella Coelho Oliveira
Derek Klinger Buás Pinto
Pâmela Ruth Santos Viana
Diana Karla Lourenço Bastos
Márcio Anderson Sousa Nunes
Wellyson da Cunha Araújo Firmo

Resumo

A prática de automedicação, considerada como grave problema de saúde pública entre
usuários usam os ativos para alívio de sintomas ou complicações, alguns sem saber o
intervalo de tempo determinado entre duas dosagem em curto período que pode
provocar efeitos adversos. Assim, o objetivo foi descrever as complicações causadas
pela automedicação em pacientes com COVID-19. Tratou-se de uma revisão
sistemática da literatura desenvolvida com base de seis etapas, com busca a partir das
bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
(MEDLINE/PUBMED) e na biblioteca virtual Scientific Eletronic Library Online
(SciELO). Por se tratar de um tema recente, o período escolhido para a análise
envolveu artigos publicados entre 2019 e 2022. A amostra avaliada nesta pesquisa está
designada às indicadas em outras pesquisas publicadas, considerando a
predominância de que a automedicação ocorreu de forma exagerada, tais como
analgésicos, anti-inflamatórios, antialérgicos, antibióticos e ansiolíticos, devido a fake
news e comportamentos irracionais durante a pandemia da COVID-19, gerando
interação medicamentosa e intoxicação. Ressalta-se que a atenção farmacêutica é
fundamentada em garantir segurança à vida do indivíduo, através de prevenção e
informação, garantindo ainda uma farmacoterapia segura e racional, sem interferir no
diagnóstico estipulado por outro profissional prescritor. Medidas devem ser tomadas,
especialmente ao uso racional de medicamentos e acompanhamento na dispensação
do medicamentos, com base à educação e orientação.

Detalhes do artigo

Seção
Capítulos