O RISCO DA AUTOMEDICAÇÃO EM PACIENTES COM COVID-19
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Resumo
A prática de automedicação, considerada como grave problema de saúde pública entre
usuários usam os ativos para alívio de sintomas ou complicações, alguns sem saber o
intervalo de tempo determinado entre duas dosagem em curto período que pode
provocar efeitos adversos. Assim, o objetivo foi descrever as complicações causadas
pela automedicação em pacientes com COVID-19. Tratou-se de uma revisão
sistemática da literatura desenvolvida com base de seis etapas, com busca a partir das
bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
(MEDLINE/PUBMED) e na biblioteca virtual Scientific Eletronic Library Online
(SciELO). Por se tratar de um tema recente, o período escolhido para a análise
envolveu artigos publicados entre 2019 e 2022. A amostra avaliada nesta pesquisa está
designada às indicadas em outras pesquisas publicadas, considerando a
predominância de que a automedicação ocorreu de forma exagerada, tais como
analgésicos, anti-inflamatórios, antialérgicos, antibióticos e ansiolíticos, devido a fake
news e comportamentos irracionais durante a pandemia da COVID-19, gerando
interação medicamentosa e intoxicação. Ressalta-se que a atenção farmacêutica é
fundamentada em garantir segurança à vida do indivíduo, através de prevenção e
informação, garantindo ainda uma farmacoterapia segura e racional, sem interferir no
diagnóstico estipulado por outro profissional prescritor. Medidas devem ser tomadas,
especialmente ao uso racional de medicamentos e acompanhamento na dispensação
do medicamentos, com base à educação e orientação.