GÊNERO, PODER E A IMPUNIBILIDADE SOB A ÉGIDE DE BOURDIEU

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Camila Rodrigues de Almeida

Resumo

É inverossímil dizer que, historicamente, o trilhar das mulheres em detrimento da construção de seus espaços, se deu através de instâncias embargadoras criadas para perpetuar e naturalizar as desigualdades construídas em face do androcentrismo. E é sob a referida máxima, que o presente exposto tem como ensejo, esmiuçar às categorias que se fazem basilares tanto em relação à violência baseada na inequidade de gênero, como também no tocante à impunidade e conivência do Estado. Segundo a antropóloga Marcela Lagarde, para que ocorra a violência de gênero, devem pleitear a impunidade, a omissão, das autoridades do Estado que, por serem ineficientes na segurança das mulheres, viabilizam a violência a esse segmento (LAGARDE, Marcela, 2004). Em face disso, objetiva-se, trazer escritores e escritoras que corroborem com a tese apresentada e defendida. Ademais, serão apresentados os processos n°193/91 e n° 920/95 que usufruem entre si além da violência doméstica, a impenitência e a isenção de seus delitos.

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