EVIDÊNCIAS DE QUEDAS NOS IDOSOS ASSOCIADA À INSTABILIDADE POSTURAL: REVISÃO INTEGRATIVA
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Resumo
Objetivou-se analisar a produção científica sobre a evidência de quedas relacionadas à instabilidade postural da pessoa idosa nos serviços de saúde. Revisão integrativa elaborada em novembro, dezembro de 2020 e janeiro de 2021 na Medline/PubMed, CINAHL, Embase, Science Direct, Elservier e LILACS. Os estudos foram avaliados e classificados quanto ao nível de evidência e qualidade metodológica. Consequentemente, 29 artigos foram selecionados. O maior número de publicações foram no ano de 2017 (6/21%) e 2014 (4/14%) e no idioma inglês (22/75,8%). Quanto o nível de evidência, o de maior frequência foi o nível I (14/48,2%), seguindo do nível III (12/44,8%). Considerando a qualidade metodológica, as pontuações foram: 20(18/62,0%), 19(9/31,0%), 18(2/6,9%). Os instrumentos comumente mais utilizados para avaliação do equilíbrio postural e quedas nos estudos foram: Escala de Equilíbrio de Berg (13/44,8%), o teste Time up and Go (10/34,4%). Quanto às ações/estratégias para prevenção de quedas em idosos, as atividades classificadas como Únicas: dança de salão, Tai Chi, caminhada, treinamento de força, reabilitação vestibular, tratamento de quiropraxia e Jogos (Niitendo Wii e realidade virtual) foram utilizadas em dez estudos. Enquanto as atividades como Programas com exercícios, Testes, Avaliações com população específica de idosos com Sarcopenia, Parkinson, Alzheimer, Demência, Esclerose múltipla e Osteoporese com oito estudos. Em número menor encontrou-se: estudos que realizaram Protocolos e programas (04); Avaliação funcional, de equilíbrio, e de risco de quedas dos idosos (03); Avaliação de programas e dos métodos avaliativos de risco de quedas (02) e Atividade de comparativos e de investigação (02). Concluiu-se que a importância dessas ações e/ou estratégias para melhorar o equilíbrio postural dos idosos, a fim de proporcionar qualidade de vida nas atividades da vida diária e que os profissionais de saúde possam realizar tomadas de decisões baseadas em evidências científicas para assistir a pessoa idosa nos serviços de saúde e em domicílios.