ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA COM ESPECTRO AUTISTA NA REDE BÁSICA DE SAÚDE REVISÃO DE LITERATURA.
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Resumo
Transtorno do Espectro Autista (TEA), pode ser designado como alterações no neurodesenvolvimento, podendo ser manifestadas através de déficit na comunicação, desenvolvimento atípico, convívio intra e extrafamiliar deficiente, padrões repetitivos e manifestações comportamentais. Ao que se refere uma estimativa de casos no território brasileiro seria de aproximadamente 4,84 milhões de crianças autistas, viabilizando assim a relevância de implementar políticas públicas eficazes em todos os âmbitos que se remetem a saúde . O objetivo desta pesquisa é discutir os desafios da assistência de enfermagem à criança autista na rede básica de saúde. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, foi feito a busca na literatura de produções indexadas nas bases de dados LILACS, SCIELO, BVS e no site de referência do Ministério da Saúde, utilizando artigos entre 2019 a 2023. Dos 73 artigos abordados nas bases de dados e nas bibliotecas virtuais, 62 foram excluídos ao serem aplicados os critérios de exclusão preestabelecidos, resultando 11 artigos, por atenderem rigorosamente aos critérios de inclusão. Os resultados revelaram que por mais que os enfermeiros estejam cientes da relevância do diagnóstico e acompanhamento precoce dos casos de autismo, e mesmo com a expanção e consolidação do programa Estratégia Saúde da Família ainda se tem uma lacuna considerável na prestação da assistência voltada a criança com transtono do espectro autista, evidenciando a carência de profissionais enfermeiros aptos para lidar com esses individuos e seus familiares, na atenção básica de saúde, o que pode levar a diagnósticos tardios e um prognóstico desfavorável. Concluindo que a enfermagem é essencial na assistência à criança autista e deve prestar um atendimento holístico de forma que as crianças e os familiares sintam-se assistidos e confiantes diante da realização do atendimento e acatar o aconselhamento por parte da enfermagem.