IMPACTOS DA FERRUGEM ASIÁTICA NA SOJA NO BRASIL

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Emanuela Guimarães Batista

Resumo

RESUMO
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, exercendo um papel fundamental para economia do país, com uma produção de 114,843 milhões de toneladas. Para alcançar altos resultados como esse, é necessário que os produtores fiquem atentos para novas pragas durante a safra. A partir de 2001, foram detectados casos de mais uma enfermidade na produção brasileira. A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, pode ser considerada uma das doenças mais graves da cultura, podendo causar perdas de produtividade de até 90%, provocando um prejuízo de 9 em cada 10 toneladas de soja no Brasil. Em 2021, esses danos foram estimados em R$113 bilhões para os agricultores, impactando também no preço de uma série de outros produtos, como derivados de soja e carnes. Sendo assim, foram realizados estudos utilizando estratégias de controles para minimizar os impactos gerados pelo fungo, baseando principalmente no controle químico, genes de resistência e fungicidas. Para bons resultados, o manejo da ferrugem asiática somente é alcançado mediante a integração das diversas práticas apresentadas. Essas podem ser ajustadas conforme a lavoura do produtor, disponibilidade dos seus recursos e a legislação vigente em cada estado. Assim, evita-se perdas de produtividade e de renda. Este artigo de revisão, baseado em estudos e pesquisas já realizados, tem como objetivo apresentar desde a origem do fungo no Brasil, até as medidas de controle atualmente usadas, destacando os primeiros sintomas, a causa, o modo de disseminação e quais as condições mais favoráveis à enfermidade.
Palavras-chave: controle químico, fungo, genes de resistência, Phakopsora pachyrhizi, safra.

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