CONTROLE DA MOSCA BRANCA (BEMISIA TABACI) NA CULTURA DE SOJA

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Lays Lorrany Sanches Silva

Resumo

RESUMO
A dificuldade dos produtores em atingir uma produtividade eficiente no cultivo de soja têm sido um grande impasse no agronegócio devido algumas pragas na lavoura, principalmente a mosca branca (Bemisia tabaci). Este inseto causa danos diretos, através da sucção da seiva, na qual promove injeção de toxinas, ocasionando na queda das folhas. Já nos danos indiretos, ela secreta um líquido açucarado que favorece o crescimento de virose provocando a fumagina, responsável na coloração escura das folhas, o que acarreta a perda de área fotossintética das folhas, prejudicando a produção. Dependendo do grau de infestação pode causar perdas significativas que variam de 20% a 100%, visto que a praga apresenta um alto grau de polifagia o que favorece sua resistência. Apesar dos compostos químicos não serem 100% eficazes, devido seu difícil manejo, faz-se necessário uma escolha adequada de controle que atinja desde a ninfa até a fase adulta do inseto. Portanto, estudos comprovaram que a inserção do manejo químico + biológico, apresenta uma melhor eficiência, pois mantém a regulação da lavoura contribuindo ainda para a sanidade cultural, preservação ambiental e produtividade, resultando assim no domínio do produtor sobre a infestação. No entanto, o assunto ainda requer estudos aprofundados, a fim de obter uma maior eficiência com a exploração de outros métodos.
Palavras-chaves: controle biológico, controle químico, danos diretos, danos indiretos, praga.

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