GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: RASTROS CULTURAIS QUE DIFICULTAM O DEBATE

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Natalya Maria Marinho da Silva

Resumo

A inclusão de debates que envolvam questões sociais, dentre elas as questões de gênero e sexualidade, é uma necessidade latente dentro da sala de aula, com o fim de haver reflexões que ao serem geradas livrem o ambiente escolar de preconceitos, da cultura do machismo, da soberania entre corpos e da violência. O presente artigo tem como objetivo analisar os rastros culturais que dificultam os debates sobre gênero e sexualidade na escola. Para tal, a metodologia utilizada na pesquisa foi um levantamento bibliográfico e documental em plataformas, revistas, periódicos, onde foram consultados autores que estudam sobre o assunto, fazendo uma ligação com experiências pessoais e conectando às questões corporais e culturais da sociedade e de cada indivíduo. O assunto é bastante delicado e gera constrangimento não só para os alunos, mas para os professores que deveriam estar preparados para inserir os temas em sala de forma natural, utilizando-se da escola como grande aliada, onde o diálogo é o meio mais eficaz no combate as desigualdades de gênero e de sexualidade. É necessário criar o hábito de debater temas tão sensíveis, entretanto deve haver uma preocupação com a formação dos professores para que estes não despejem suas crenças e questões culturais sobre alunos e os impeçam da possibilidade de criar suas próprias percepções. Somente desta forma, trabalhando a comunicação com toda a comunidade escolar, fortalecendo a educação baseada na igualdade e no respeito, é que mudanças significativas poderão ser compartilhadas. A cultura a ser implantada e difundida é o respeito às diversidades.

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